Por Juraci Vieira

Juracy Vieira (in memoriam): saudade que alimenta ainda mais o meu amor
Nesta sexta-feira (23), é aniversário de passamento’ do jornalista e radialista Juracy Vieira, que há seis anos atendendo a uma convocação celestial nos deixou…
O tempo para eu, parece não passar, sabem por quê? O meu querido, amado e inesquecível pai (Juracy Vieira) estar presente em tudo que faço e penso em fazer – é incrível, mas é verdade! Consigo sentir sua presença, como se estivesse me empurrando a lutar pela vida, a alcançar resultados positivos.
Carrego na alma e no coração as lembranças mais esfuziantes, e a saudade de tudo que fazíamos juntos, além da convivência (pai e filho), tínhamos uma aliança profissional consistente, afinal foram vinte anos dividindo bancadas em TV’S e Rádios de São Luís. Não dá para não ter saudade…
O que faço no rádio esportivo maranhense, só tem um sentido: homenagear o meu “Paizão”, somente isso, pois todo mundo sabe as dificuldades que se tem aqui no Maranhão. Mas, era a grande paixão de Juracy Vieira ( o jornalismo esportivo) – dedicação, talento e competência reluzentes – ele demonstrou até o último dia, da sua vida, e só aqui no Estado, foram 40 anos de um sucesso insofismável.
Quando falo ou escrevo sobre o mestre Juracy, a minha boca fica doce, a minha mente fértil, o meu coração frenético, e as minhas mãos trêmulas – porquê ele era fascinante, em todos os aspectos. O “campeão”,como era conhecido, adorava conversar, e às vezes nem precisar dialogar com ele, pois contava ‘causos’ e mais causos da sua longa trajetória profissional, sem ouvir ninguém – com muitas Copas do Mundo no currículo e grandes jornadas vividas.
Não tenho nada a reclamar, principalmente dos desígnios de Deus, mas sinto falta de não poder passar a mão nos seus cabelos grisalhos (ele não admitia pintá-los), de beijá-lo no rosto e na cabeça, e sobretudo, de pedi sua benção – isso dói, e muito – porém, o que posso fazer, além do amor por você pai???
As pessoas falam que o tempo passa, e que a distância é um divisor de águas, coisa nenhuma – não há tempo que faça diminuir o amor que sinto pelo meu pai; não há distância que me faça não acreditar, que um dia estaremos juntos, outra vez.
Se me permitem, quero falar com o meu pai, agora: Pai, me espera aí, ao lado de nosso Pai Eterno! Um dia vou te abraçar até te levantar do chão, seu baixinho… sinto sua falta, porque te amo muito, e pra sempre vou te amar; Pai, em nome dos seus filhos, netos, genros, noras e esposa – quero te agradecer por tudo, que o senhor só sinta orgulho de todos nós aqui na Terra – um beijo bem forte, e fica com Deus sempre!!!
Desculpem mais é a minha forma de homenagear o meu Pai, o grande Juracy Vieira – obrigado!